Localizada na Quinta da Boa Vista em pleno centro da Maia, a Fundação Gramaxo (FG) pertence à família Gramaxo desde o século XVII e preserva o passado rural, mantendo as várias construções originais — o Solar (privativo), a Eira e Casa da Eira, a Casa dos Caseiros, a Vacaria, a Casa dos Coches (Barracão), o Coreto. O amplo Parque da propriedade sobreviveu à pressão imobiliária e carrega a memória dos antigos campos de cultivo agrícola.
Com o desejo de abrir este lugar privilegiado à comunidade, em particular aos maiatos, e de fomentar as artes e a cultura, em 2013 é constituída a Fundação Gramaxo. Configura-se a ideia para a construção de um Museu, com autoria do Arquiteto Álvaro Siza Vieira, concluído em 2021. O Museu alberga segmentos da Coleção Maria de Fátima Gramaxo, disponibilizando, ainda, uma rede de espaços que acolhe exposições temporárias e um auditório.
Em 2024, sob a direção de Jorge Gramaxo, a FG reabre com novo projeto artístico desenvolvido a partir de três eixos orientadores: Colecionismo, Artes e Arquitetura; Herança Cultural; Natureza e Qualidade de Vida.
Em agosto de 2025, a Fundação Gramaxo passou por um processo de reestruturação que refletiu uma renovada orientação estratégica, alinhada com os valores fundacionais da instituição. Esta mudança traduziu-se numa reafirmação do compromisso com a memória, a identidade local e a promoção cultural, tendo Catarina Sampaio assumido a direção do Museu, com o objetivo de aprofundar o diálogo com a comunidade e reforçar a presença da Fundação no panorama cultural nacional.